Escritos em uma noite de quarta…
Talvez um dia se possa perceber
que aquilo que sonhávamos, revela-se no alvorecer
Quem sabe no meio da noite, não se desvende
a claridade de uma verdade?
E o que fazer, quando na tarde se encontra o confronto
e quando no confronto da mesma
revela-se o confronto consigo?
No por do sol aparece a nostalgia
no olhar para o mar a reflexão
nos dois eventos porém, o que é constante
é a sensação de pequenez frente à imensidão
Naquele dia observei e o céu estava claro
no outro dia me encantei ao perceber que o
mesmo ficou nublado
Deduzi então que somos como o céu.
E como céu, carregamos em nós toda nossa imensidão…
Pequenos céus… que trazem em si dias nublados e dias encantados
Os que observam o céu, entendem que ele não deixa de ser belo ao estar nubaldo, mas simplesmente revela que há outra parte que também precisa se mostrar, para no final, em um novo amanhecer, aparecer novamente encantando e alegrando novos viveres…
Fabrício Veliq
03.06.10 – 20:03