sobre atrasos

sobre atrasos

Hoje tive uma experiência interessante.
Tinha um compromisso às 9 horas da manhã e cheguei às 9:30 horas. No entanto, o que me deixou reflexivo não foi o atraso em si, antes, o que o causou. Foi assim:
Havia um ônibus que me deixava mais perto do meu destino, porém a fila estava muito cheia e tulmutuada. Até cheguei a entrar na fila, mas pouco antes de entrar nele, o ônibus já estava extremamente cheio e aí resolvi não pegá-lo.
Nessa hora, olhei para uma outra fila de outro ônibus. Ela estava bem vazia e, embora esse ônibus me deixasse mais longe do meu destino, aparentava ser mais lucrativo em questão de tempo, bem como a possibilidade de ir sentado.
Porém, no percurso houve engarrafamentos, mais pessoas entrando no ônibus, provas acontecendo em lugares do trajeto, enfim, n coisas acontecendo tudo ao mesmo tempo.
Com tudo isso, e ainda descendo em um lugar mais longe do que com o outro ônibus, cheguei com 30 minutos de atraso. Aos que me conhecem, sabem o quanto é improvável da minha parte, um atraso de 30 minutos…
Mas o que isso me fez refletir?
Que muitas vezes, na tentativa de alcançar nossos objetivos mais rápidos, tomamos decisões baseadas no momento sem análise de todo o percurso que será necessário até chegarmos. Muitas vezes nossas escolhas se baseiam na comodidade e não na avaliação do todo.
E o que isso gera? Acredito que, como no meu caso, gera atraso sobre o onde se quer chegar.
Em muitos casos, vale a pena esperar a fila grande e o tumulto para pegar o ônibus certo para o destino que queremos.
Assim, o desconforto momentâneo, pode nos fazer alcançar nosso objetivo de forma mais saudável e de forma menos cansativa no processo como um todo e, provavelmente, evitaremos atrasos.
Atrasos de decisões, atrasos de vida, atrasos de Deus, atrasos de relacionamentos e n outros que podem nos advir.

Reflitamos…

Fabrício Veliq
28.11.09  9:45

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