Onde estará o amor?
Na biblioteca do ICEX, um pequeno livro encontrou
não era de Gauss ou de Cauchy, de Dirichlet ou de Laurent
Não falava de bases e homeomorfismos,
nem de linearidade e conjuntos finitos.
Não havia certezas, somente ponderações
decidiu abrí-lo e ler, encontrando em suas páginas, as
seguintes considerações:
Aonde estará o amor?
será perto ou distante?
visível ou invisível?
tangencial ou secante?
Estará ele escondido entre conversas
ou estará acenando a todos que olham
em sua direção?
Aparecerá somente aos olhos atentos
ou será por alguém trazido à nossas mãos?
Pergunto aonde o encontrarei
será dentro de mim, será do lado de fora?
Como algo que se esconde,
ou como algo que se aflora?
Será ele pequeno ou será grande?
Mensurável? Finito? Ou sem essa categorização
que limita tudo o que é dito?
Estaria ele em algum lugar,
ou simplesmente no mundo a pairar?
Mero visitante passageiro, ou morador
disposto a passar diversos fevereiros?
Existiria ele sem o outro?
faria sentido se não fosse recíproco?
Poderia subsistir sem o querer,
ou seria então, mero discurso para o que lê?
Seria possível explicá-lo,
ou somente explicitá-lo?
Estaria ele sob definição, ou
seria somente mera elocubração?
E assim, em paz se foi,
refletindo sobre o que leu
certo de que um livro atípico
mesmo de forma assimétrica,
ao seu coração envolveu….
Fabrício Veliq
09.09.11 – 22:25
Está nas mensagens claras, ou nas cifradas? Nos dias quentes, ou nos frios? Mora no céu ou é terreno? Fala inglês ou hindi? Enfim, o amor está aonde queremos, ou estamos aonde ele quer?
Excelente, amigo.
Abs
Fabiano Borges
fino demais